segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Sem comemorações...

Há exatos 187 anos, oficialmente, o Brasil deixou de ser colônia de Portugal e tornou-se independente. A emancipação, que inclusive é chamada de emancipação política, envolveu, como tudo neste mundo (impressionante isso!), muita politicagem. Esta noite eu estava pensando nisso. É impressionante como tudo o que envolve a história, progresso, regresso, trabalho, corporações, partidos, ,estudos, vidas dignas ou não, e mais um monte de coisas, têm o dedinho dela lá, a política.

Vamos, então, ao dicionário para saber que significado exato possui essa palavra. Entre os sentidos dados à ela, os que mais me chamaram atenção foram: arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados; arte ou vocação de guiar ou influenciar o modo de governo pela organização de um partido, influenciação da opinião pública, aliciação de eleitores etc ; e astúcia, maquiavelismo.

Na minha opinião, são bastante complementares esses significados quando se trata de um país como o Brasil. Organização e administração atrelados à influenciação, aliciação, astúcia e maquiavelismo. Temos no nosso país organizações (hoje guiadas pelo Lula) que procuram, cada vez mais, levar a opinião pública do nosso país à alienação, enquanto eles roubam cada vez mais o que é de direito de todos, de forma cada dia mais maquiavélica.

Para mim, o sete de setembro significa tristeza, pois me deparo com um país repleto de riquezas naturais, culturais e história e que vive em meio à miséria, violência e descaso. Acho que esse é um dos dias que devemos parar para pensar nos outros brasileiros. Vamos parar para analisar a situação do outro. Será que podemos comemorar o dia que nos tornou independentes de Portugal e dependentes de verdadeiros ladrões que fazem a nossa política há anos?

Acho que não é possível comemorar um dia em que saímos às ruas e vemos pessoas que não têm o que comer, que nunca tiveram a oportunidade de estudar e que não têm ideia da importância que tem o trabalho digno e honesto, a satisfação de ganhar um dinheiro que é de direito seu, já que você foi capaz de cumprir os seus deveres e deve ser recompensado por eles.

A vida realmente não é fácil. Mais seria mais digna para mim e para todos os brasileiros, se a política pudesse colaborar para a igualdade social e a organização de um país que tem muito a oferecer ao mundo inteiro. Seria mais digna se a política do nosso país fosse encarada com honestidade e não com a palhaçada que é encarada, principalmente, pelos nossos pollíticos. Ladrão é ladrão em qualquer parte do mundo. Mas os ladrões brasileiros que "cuidam" do nosso país são muito mais maquiavélicos. Nossos políticos roubam a nossa dignidade, nossas riquezas e o nosso orgulho de ser brasileiros.

O sete de setembro não será comemorado por mim até que tenhamos uma vida mais humana e respeitada. Até que possamos nos unir e colocar para fora a nossa indignação com os maiores ladrões do mundo: a maioria dos políticos brasileiros, que roubam a vida do nosso país todos os dias.

Desabafo número dois!!!!!!!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Perdemos o direito de ganhar

Está sendo bastante repercutida na imprensa, na Faculdade e nas conversas com amigos a questão da não obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista, decisão tomada pelos nossos ministros do Supremo Tribunal Federal, por oito votos a um, em sessão no dia 17 de junho deste ano, uma quarta-feira. Decidi, então, deixar clara a minha opinião sobre o assunto.

Muitos estudantes de jornalismo, pude perceber, demonstraram medo e insegurança com a decisão do STF. Em mim, particularmente, não causou medo a atitude. O que me causou foi indignação e sensação de retorno 40 anos atrás, um verdadeiro retrocesso.

O jornalista, na sua profissão, tem como atividade fundamental manter informados todos os cidadãos de um modo geral. Isso implica em um trabalho que exige responsabilidade acima de tudo, já que a informação repercute na vida de milhares de pessoas. A importância do diploma está na garantia de que teremos, no Brasil, profissionais na categoria que possuam noções de ética na profissão e de técnicas fundamentais para que uma notícia seja veiculada da melhor forma possível. Essa garantia só pode existir com a obrigatoriedade do diploma, com o estudo das tecnicas, com o conhecimento da função de formadores de opinião.

Como todo profissional, nós jornalistas, queremos lutar pelos nossos direitos, por um piso salarial que ainda não esxiste. Com a decisão do STF, como podemos esperar que os nossos direitos estarão reservados e serão sempre respeitados?

A luta pelos nossos direitos ganhou mais um obstáculo. Como vamos brigar agora pelos direitos e respeitos a uma categoria que está em regime de retrocesso? Agora porque retirar a obrigatoriedade do diploma ao invés de garantir a qualidade e direitos trabalhistas, como piso salarial, à categoria? É porque no Brasil, assim é mais fácil.Por sinal, ficou mais fácil agora tornar jornalistas filhos, sobrinhos e caseiros de políticos que, infelizmente, estão no poder de muitos veículos de comunicação no nosso país.

O jornalista, senhores ministros, tem deveres também. Dever de saber as respnsabilidades e cuidados que devem ser tomados antes de se veicular uma notícia. E isso não se aprende mais nas redações. O jornalismo precisa ser estudado. Mas não se pode falar em educação no Brasil, pois ela passa longe de muitas pessoas. Talvez os nossos ministros queiram igualar a população brasileira neste ponto, a falta de estudo e educação. Será que vão parar na nossa categoria ou vão seguir adiante?

É uma pena a perda que tivemos. É uma pena ter que confiar os cuidados com a informação em pessoas que não têm nenhuma noção de ética e responsabilidade social na profissão maior de formadores de opinião. É uma pena que uma categoria tão respeitada mundo afora tenha ainda mais dificuldades de lutar pelos seus direitos. É uma pena que em vez de ganhar com a educação superior, nós perdemos. Perdemos o direito de ganhar.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O início...

Realmente, é um começo. Essa era uma das minhas metas (não é Alê?), criar o meu blog.

Na verdade, eu já estava com vontade de fazer isso há algum tempo, afinal de contas, jornalista gosta mesmo é de escrever.

Então, primeiro passo: sobre o que vou escrever?

Notícias? Não, já faço isso demais (uahsushasuh). Poemas? Definitivamente, não levo jeito. Críticas? É, gosto. Sobre o meu dia? Não, não é um diário. Sobre meus sentimentos? Pode ser. Momentos pelos quais passei? Acho legal também. Reflexões? provavelmente estarão sempre presentes.

Bem, acho que o meu blog de Luciana Amorim será um espelho de momentos mesmo. Às vezes crítica, pensativa, taxativa, objetiva, subjetiva. Um pouco do que se passa pela minha cabeça. Um pouco do que o mundo reflete em mim. Um pouco do que as pessoas significam para mim. Do que eu gostaria que as pessoas enxergassem em mim.

Meus momentos... sempre!!!!